Problemas financeiros levam portugueses a prolongar relacionamentos

37% dos portugueses fica preso a uma relação indesejada.

Com o Dia dos Namorados a aproximar-se, a Intrum apresenta os resultados do European Consumer Payment Report 2018, estudo da Intrum, que demonstra que 37% dos inquiridos portugueses afirma que a sua situação financeira tem sido um fator decisivo para não terminar um relacionamento e, consequentemente, ficar preso a uma relação indesejada. Uma média superior a 2017, em que o valor registado foi de 32%.

A média europeia situou-se nos 42%, mais 1% do que em 2017. A nível europeu, os países onde se registam as percentagens mais elevadas são a Hungria com 84%, Noruega com 53% e França e Letónia com 51%.

Outro dado que o Relatório da Intrum mostra é que, em média, 36% dos inquiridos portugueses acreditam que a sua situação financeira tem sido um fator crucial para o fracasso de um relacionamento, valor este superior ao ano anterior que registou 32%. A nível europeu a percentagem é de 33%, mais 2% do que em 2017.

A idade é também um fator determinante quando se trata de relacionamentos. A nível europeu, 20% dos inquiridos com mais de 65 anos afirma que a sua situação financeira tem sido um fator fulcral para o fracasso de um relacionamento. Também os jovens (39%), entre os 18 e 24 anos ou entre os 25 e os 34 anos, concordam com esta afirmação.

Como o estudo indica, as opiniões diferem consoante as diferentes faixas etárias. O mesmo se verifica em Portugal, onde os inquiridos com mais de 65 anos (28%), ou até mesmo com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos (42%) e os 25 e os 34 anos (40%) afirma que a sua situação financeira é um fator crítico para o fracasso de um relacionamento.

Para Luís Salvaterra, Diretor-Geral da Intrum “as circunstâncias financeiras podem assumir-se como fatores negativos nas relações pessoais, como demonstra o estudo realizado pela Intrum. A verdade é que os problemas financeiros influenciam o adiamento do fim das relações. Grande parte dos casais tem créditos bancários que não conseguem liquidar e em caso de separação, cada um continua a ser responsável pelas dívidas existentes. Assumir a responsabilidade pelas finanças pessoais, juntamente com a plena noção das consequências de uma dívida, são questões que têm um peso muito grande no momento da separação”.

Para conhecer o estudo European Consumer Payment Report faça download aqui