Portugueses fazem mais compras online mas aumentam nível de desconfiança face aos restantes europeus

73% dos portugueses inquiridos receiam que as suas informações pessoais caiam nas mãos erradas quando fazem compras online

Na data em que se comemora o dia das compras na net, a Intrum analisa o comportamento dos consumidores online tendo por base o Relatório de Comportamentos de Pagamento do Consumidor Europeu, que elabora anualmente.

Atualmente, vivemos no mundo da tecnologia – o Universo online já faz parte do nosso dia-a-dia e 37% dos portugueses afirma ter feito compras online com mais frequência, em 2017, crescendo 4% em relação ao ano anterior.

Apesar do consumo online ter aumentado, a desconfiança por parte dos portugueses também, uma vez que, 73% dos inquiridos tem receio que as suas informações pessoais caiam nas mãos erradas quando fazem compras online, valor este superior à média europeia que se situa nos 51%.

O Estudo EPCR da Intrum revela também que 40% dos portugueses considera que a sua situação financeira pessoal está a melhorar e que 23% dos inquiridos poupa dinheiro exclusivamente para consumo, em contraste com a média europeia que ronda os 22%

A Intrum demonstra ainda que as pessoas sentem mais pressão social para adquirir bens como telemóveis (35%), computadores (28%), roupas de marca (18%) e consolas de jogos (18%). Nos restantes países europeus, os produtos mais adquiridos são os telemóveis (33%), roupas de marca (25%), sapatos (25%) e computadores (19%).

Os portugueses (87%) são bastante cumpridores no que diz respeito ao pagamento das compras na internet e comércio eletrónico à distância, em relação à média europeia que se situa nos 71%.

Luís Salvaterra, Diretor-Geral da Intrum afirma que “hoje em dia as pessoas não querem perder tempo, ou seja, aproveitam todos os segundos para fazerem coisas de que gostam. E por isso mesmo, as compras online já fazem parte do dia-a-dia dos portugueses – pois através de um simples clique é possível adquirir qualquer produto sem sair de casa. A verdade é que esta facilidade tem também um lado negativo – as pessoas têm medo que os seus dados pessoais vão parar às mãos erradas. É importante informar que, com o RGPD, as informações pessoais estarão em segurança.”